Necrologia Paulo de Oliveira Leitão

Paulo de Oliveira Leitão

Aos 93 anos, Paulo de Oliveira Leitão morreu em 1º de junho, no Hospital Mãe de Deus, em Porto Alegre, vítima de pneumonia. Ele foi sepultado no Cemitério São Miguel e Almas na segunda-feira.

Paulo nasceu em Cachoeira do Sul, em 24 de fevereiro de 1921, filho de Fábio Alves Leitão e de Estelita Belo Leitão.

Órfão de pai, iniciou muito cedo as atividades profissionais. Era estafeta contratado pela extinta Companhia Riograndense de Telecomunicações (CRT) com apenas 12 anos.

Trabalhou também na prefeitura de Cachoeira do Sul. Em 1939, entrou no Banco do Brasil - onde foi gerente das agências em Lajeado, Novo Hamburgo e Metropolitana Farrapos, em Porto Alegre - e, em 1970, foi convidado pelo então ministro da Agricultura, Luiz Fernando Cirne Lima, para assumir a presidência do Banco Nacional de Crédito Cooperativo, em Brasília. Retornou a Porto Alegre em 1976, como chefe de gabinete do diretor da Região Sul do Banco do Brasil, onde se aposentou.

Inteligente, autodidata, leitor voraz e curioso, fez parte da primeira turma de pilotos do Aeroclube de Cachoeira do Sul e foi o orador da turma. Apaixonado pelo Grêmio, foi conselheiro do clube durante alguns anos.

Casou-se com Helena Stein, com quem viveu por 69 anos. Teve três filhos, Ana Lúcia, Fábio e Elenara, além de netos e bisnetos. Conforme relatam os familiares mais próximos, foi um guerreiro iluminado que fez diferença na vida de muitos e deixa um legado exemplar de garra, determinação, amor, generosidade, honestidade e dedicação.


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