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Mostrando postagens de novembro, 2020

Taura morre de pé

Taura morre de pé Ficou um espeto cravado Pingando a graxa do granito E um braseiro de eucalipto Fumaceando o silêncio dum cuera Que evocando outra era Torcia um sovéu parelho, Ouvindo no Barro Vermelho O vento rezar numa tapera... - O sangue dum bravo Tingiu o Barro Vermelho, Onde agora eu ajoelho A minha pobre oração Maragato da mais alta tradição Da autêntica escola caudilha, Do Conselheiro e de Raul Pila; Foi o jornalista Fábio Leitão! Co'a Coluna Estácio de Azambuja Peleou na Revolução de 23, Mostrando bravura e altivez Sem jamais refugar o entreveiro Do Parlamentarismo foi mensageiro ( Em seu jornal A Palavra ) O editor que não se dobrava Ao intendente Aníbal Loureiro! Na Revolução de 24 ( Dizia o vento na tapera ) Ao lado dos guapos de sua era, Marchou Fábio Leitão No levante do 3° Batalhão, Do Seringa ao Barro Vermelho, Lá estava, sem medo a detê_lo; "O sargento" Fábio Leitão! Do armazém de Donato Dias Até as bandas do cemitério, O combate trava_se sério Entre os